Ato no Consulado do Chile em São Paulo pede libertação dos presos políticos
Na tarde de 3 de março, em São Paulo, cerca de 45 pessoas representando diversas entidades políticas e sindicais estiveram diante do Consulado do Chile, na Avenida Paulista, para exigir a libertação imediata dos milhares de chilenos presos políticos que seguem encarcerados desde a revolta de 2019.
Promovido pelo Comitê de Solidariedade pelos Presos da Revolta (ver box abaixo), o ato ajudou a ampliar a adesão de entidades à moção que está sendo endereçada ao embaixador do Chile no Brasil. A atividade foi conduzida por Henrique Ollitta, da coordenação estadual do Diálogo e Ação Petista e membro do Diretório Estadual do PT-SP, e pelo ex-deputado Adriano Diogo, coordenador da Secretaria Nacional de Direitos Humanos do PT.
Participantes
O ato contou com a participação do PT, PSOL, PCdoB e PSTU. O vereador do PT Antonio Donato foi o primeiro a falar, trazendo também mensagem do vereador Eduardo Suplicy.
Também foi anunciada a adesão de diversos sindicatos, como Bancários, Eletricitários, Servidores Municipais e Artistas, além de personalidades ligadas à defesa dos direitos humanos. O ator Leandro Lago leu poema da compositora Violeta Parra, simbolizando a resistência do povo chileno.
Chilenos presentes
Chilenos que residem em São Paulo estiveram presentes e levaram as bandeiras do Chile e do povo Mapuche. Falaram também no evento o representante da Executiva Nacional da CUT, João Batista Gomes, e o companheiro Fabinho, da Conlutas.
Encerrando a atividade, Júlio Turra, da coordenação nacional do DAP e do Comitê Internacional de Ligação e Intercâmbio, relatou a situação política naquele país e informou o andamento da campanha internacional.
Como surgiu o comitê de Solidariedade pelos Presos da Revolta
O Comitê, que conta com a participação da Fundação Vladimir Herzog e do Sindicato dos Jornalistas, foi constituído a partir do apelo por uma campanha internacional lançado pela Confederação dos Sindicatos Bancários do Chile. A partir de gestões do Comitê, a Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo enviou uma longa carta ao embaixador do Chile no Brasil exigindo a libertação dos presos.