Viva o 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora!

Organizemos juntos a Marcha a Brasília em 22 de maio!

Desde 1886, quando uma onda de greves em Chicago (Estados Unidos) foi reprimida ferozmente num dia 1º de Maio, que a classe trabalhadora em todo o mundo comemora esta data como seu dia de luta. Por isso mesmo, os inimigos da classe trabalhadora não são bem-vindos nos atos e mobilizações de 1º de Maio.

Neste 1º de Maio de 2024, a CUT, outras centrais e organizações sindicais do campo e da cidade convocam atos em todo o país que deveriam ter como bandeiras centrais aquelas aprovadas no último congresso da CUT, para serem levantadas na Marcha a Brasília: a revogação da Reforma Trabalhista imposta pelo governo Temer, a revogação da reforma previdenciária de Bolsonaro e a da lei das terceirizações ilimitadas – pautas que estiveram na base da eleição de Lula contra Bolsonaro há cerca de um ano e meio.

A imprensa ventilou que, para o ato das centrais sindicais em São Paulo, que terá a presença do presidente Lula, também teriam sido convidados o governador de SP, Tarcísio Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, ambos declarados bolsonaristas. Isso é inaceitável e deve ser repudiado por todos e todas que sofreram e sofrem duros ataques desses governantes, seja na privatização do patrimônio público, seja na brutal violência policial por eles praticada.

Fora com os inimigos de nossa classe dos palanques do 1º de Maio!

Hoje, a precarização das relações de trabalho, com jornadas desregulamentadas, intensificação do trabalho e redução da média salarial, tem na Reforma Trabalhista e na lei das terceirizações suas principais causas.

O aumento da idade e do tempo de serviço para aposentadoria, com redução na média de pensões e do salário de aposentadoria, é fruto da Reforma da Previdência feita no governo Bolsonaro.

Neste 1º de Maio, teremos a oportunidade de dar um impulso à preparação da Marcha da classe trabalhadora a Brasília, decidida no último congresso da CUT e marcada para o próximo dia 22 de maio, para exigir do governo, do congresso e do STF a revogação imediata dessas reformas, que são ataques aos nossos direitos e conquistas para aumentar o lucro dos capitalistas e a exploração da nossa classe. 

A política econômica em curso – do déficit zero para pagar os juros da dívida pública e do arcabouço fiscal – é a principal responsável pelas greves em curso do funcionalismo público federal contra o reajuste zero em 2024, proposto até o momento pelo governo.

A valorização do serviço público se faz com investimento e concurso público. É preciso dizer que não aceitaremos a proposta que a “área econômica” do governo anunciou nos últimos dias através do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, de desvinculação dos mínimos constitucionais da saúde e da educação para garantir as metas do arcabouço fiscal.

Neste 1º de Maio é preciso registrar o apoio à luta do povo palestino, que é vítima de um genocídio há mais de 200 dias por parte do estado de Israel. Sindicatos na Bélgica, Espanha e Itália fizeram paralisações contra o envio de armas para Israel ou denunciando os bombardeios em Gaza, inclusive de hospitais. Nos Estados Unidos, uma forte campanha pelo cessar-fogo reúne sete sindicatos nacionais que representam cerca de 60% dos trabalhadores sindicalizados no país.

Há um mês, em 1º de abril, completaram-se 60 anos do golpe militar que implantou a ditadura no Brasil por longos 21 anos. Os generais nunca foram punidos pelos crimes que cometeram contra os trabalhadores e o povo, e a tutela militar não foi eliminada de nossas instituições. No governo Bolsonaro, os militares assumiram milhares de cargos públicos e estiveram envolvidos desde sua cúpula em todas as tentativas golpistas como a de 8 de janeiro de 2023. Sua impunidade é uma ameaça permanente ao exercício da democracia no Brasil.          

  • Vamos nos encontrar na marcha a Brasília em 22 de maio lutando pela
  • Revogação da Reforma Trabalhista!
  • Revogação da Reforma da Previdência! Fim da lei das terceirizações ilimitadas!
  • Rene Marcos Munaro – executiva nacional da CUT
  • Juliana Salles – executiva nacional da CUT
  • João Batista Gomes – direção nacional da CUT
  • Luana Bife – direção nacional da CUT e executiva da CUT-SP
  • Juçara Rosa – vice-presidente da CUT-SC
  • Marcelo Carlini – direção CUT-RS
  • Roberto Luque de Souza – executiva da CUT-CE
  • Luiz Gomes – executiva da CUT-AL
  • Emmanuel Miranda – direção da CUT-AL
  • Joana Darc Soares – direção da CUT-DF
  • Cléa Moraes Moreira – executiva da CUT-MG
  • Robinson Cireia – executiva da CUT-MT
  • Jaqueline Dornelas CUT-PE
  • Lourival Lopes – Direção da Contracs
  • Marize Carvalho – Direção CUT-BA
  • Rômulo Jerri Andrade – CUT Regional Vale do Jaguaribe/CE
  • Cássio Ritter – diretor adjunto CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
  • Vlamir Lima – executiva nacional da Confetam (Conf. Nac. dos Trabalhadores no Serviço Público)
  • Paulo Zocchi – vice-presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
  • Priscilla Chandretti – executiva da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
  • Gilberto de Oliveira Paulino – FETRAEEP (Fed. Interest. dos Trab. em Estab. do Ensino Privado)
  • Sandra Mota – executiva da Condsef (Confederação dos Servidores Públicos Federais)
  • Oton Pereira Neves – Secretário-Geral Sindsep-DF l DN Condsef
  • Paulo Candido de Sousa – Direção Condsef
  • Edison Vitor Cardoni – Executiva Condsef
  • Mônica Machado Carneiro – Direção Condsef
  • Tico – CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)

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