No Encontro Nacional do PT, DAP faz alerta e chama à resistência

O Encontro Nacional do PT foi realizado nesta quarta-feira, 20 de julho, com cerca de 800 delegados, mas de forma virtual e conteúdo homologatório. Enquanto os oradores se sucediam, a votação corria, numa demonstração de que o debate não influenciaria as decisões a serem tomadas.

“O Encontro nacional referenda”- assim começa o texto submetido à votação. A proposta foi aprovada por 599 votos contra 34 e 2 abstenções.

O DAP votou a favor, registrando as ressalvas em relação ao vice Alckmin, às alianças e às diretrizes programáticas.

Falando pelo DAP, Markus Sokol, da Executiva Nacional do PT, leu o Compromisso aprovado por aclamação no ato nacional Constituinte com Lula, promovido pelo DAP no dia 2 de julho, em São Paulo, com mais de mil presentes de 13 estados (leia a íntegra do Compromisso aqui). Reafirmando a disposição de fazer  campanha e votar “com as duas mãos” em Lula, ele fez, contudo um alerta: “O direito de voto está em questão, ameaçado por um dos poderes com a omissão dos demais”.

Sokol citou os vários episódios que pavimentam o caminho de Bolsonaro rumo ao golpe, como o assassinato do militante petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), por um bolsonarista ensandecido: “Alguns dirigentes dizem que Bolsonaro está blefando. Alguém pode garantir que é blefe? Alguém pode saber até ode os militares podem ir?”

“Não serão o MDB ou os embaixadores que vão garantir a vitória de Lula. Nem essas instituições apodrecidas”, disse Sokol. Insistiu na necessidade da campanha Lula abraçar medidas de emergência e propostas de reformas estruturais.

“Para garantir o direito do voto popular, é necessário que haja uma grande comício de rua campanha Lula, mostrando que a resistência é real, é pra valer”, finalizou Sokol.

Ouça a íntegra da fala de Markus Sokol.

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