Vagner Freitas entrega a Lula a plataforma da CUT para as eleições

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Principais pontos da plataforma coincidem com a posição do DAP. Leia a reportagem.
 

Vagner Freitas visita Lula na PF em Curitiba
Vagner Freitas no acampamento em Curitiba transmite conversa com Lula

“Nunca vi um candidato tão animado para ser presidente do Brasil e representar os menos favorecidos como o ex-presidente Lula”, disse Vagner aos manifestantes que participam da vigília que se mantém diante do prédio da PF há mais de dois meses.
Através de um megafone Vagner passou o recado de Lula: “Ele pediu para avisar que ele é candidato, não tem plano B. Ele só não será candidato à Presidência da República se rasgarem a Constituição Federal ou se lhe faltar a vida”.
Durante sua entrevista com Lula, Vagner entregou-lhe a plataforma da CUT para as eleições 2018, com as propostas da central, comentando depois que: “Lula é o candidato dos sindicalistas cutistas. É para ele que nós iremos fazer campanha”.
A Plataforma será apresentada em plenárias regionais que a CUT programa nas próximas semanas, que também discutirão a preparação do “Dia do Basta” em 10 de agosto – jornada de lutas e paralisações acordada com outras centrais – e a mobilização dos cutistas para a campanha Lula Livre/ Lula presidente.
Pontos da Plataforma
O primeiro ponto da Plataforma da CUT para as eleições de 2018 é: “Eleições livres e democráticas com liberdade para Lula”, pois, como diz o seu texto, “só teremos eleições verdadeiramente democráticas se superadas as injustiças contra Lula, garantindo sua liberdade e direito legítimo de disputar as eleições presidenciais”.
“Revogação de todas as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer que atacaram os direitos da classe trabalhadora, a soberania e as bases do desenvolvimento nacional”, é o segundo ponto.
No item “Defender a Democracia, a Cidadania e os Direitos Humanos”, está a proposta de “convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte com intuito de reverter os ataques à nossa Constituição e reorganizar o Estado brasileiro com princípios verdadeiramente democráticos”.
No item “Valorizar o Trabalho com a garantia de emprego, trabalho e renda de qualidade”, se propõe: revogar a reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) para assegurar que os direitos sejam garantidos, que nenhum acordo ou convenção coletiva rebaixe direitos e que esses direitos sejam protegidos pelo estatuto da ultratividade; revogar a terceirização indiscriminada (Lei 13.429/2017); garantir a manutenção da política de valorização do salário mínimo; reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários e limitação de horas extras
e eliminação ou restrição do banco de horas”.
As propostas da central em defesa dos serviços públicos e das estatais, de desmilitarização das PMs, de reforço do papel do Estado na economia também
estão presentes na plataforma.
Julio Turra
Texto originalmente publicado na edição 830 do Jornal O Trabalho

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