Atos pelo Brasil contra a reforma administrativa
No Dia do Servidor Público, 28 de outubro, foram realizadas inúmeras manifestações, nas capitais e outras cidades, contra a reforma administrativa (PEC 32), proposta do governo Bolsonaro em tramitação no Congresso. A resistência mostrada pelos servidores e demais trabalhadores impediu, até agora, que o governo conseguisse reunir os 308 votos necessários para aprovar a reforma.
Em São Paulo, os servidores manifestaram-se na Praça da República. Os servidores municipais, porém, em greve desde 29 de outubro contra a reforma da Previdência do prefeito Ricardo Nunes, concentraram-se em frente à Câmara Municipal. Houve uma unificação da luta, quando, da Praça da República, os servidores saíram em passeata para juntar-se à manifestação da Câmara.
“Unificou, unificou, unificou o servidor!”, gritavam os manifestantes, compreendendo que a luta precisa ser comum, nas três esferas, pois tanto a prefeitura quanto o governo Dória e Bolsonaro pretendem com suas reformas retirar direitos e conquistas dos trabalhadores.
Em Brasília, participaram cerca de 2 mil servidores de vários estados. Do Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios, os manifestantes saíram em passeata até o Congresso Nacional. Com seus corpos, escreveram “Não à PEC 32”.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, chamou à luta para derrotar a PEC 32 e para por fim ao governo Bolsonaro. Denunciou também o escândalo que atinge o ministro Paulo Guedes (recursos em paraíso fiscal).
DAP Presente
O DAP esteve presente nas manifestações contra a PEC 32, com suas faixas e cartazes. Em Novo Gama, no entorno de Brasília, militantes do DAP foram e, bicicleta, com som, cartazes e panfletos, dialogar com os servidores em seus locais de trabalho.
Sim, é possível resistir, ampliar a luta e impor e=uma séria derrota ao governo Bolsonaro;