Eleição sem Lula é fraude!
Fora golpistas! Diretas já!
No mesmo dia em que o Senado aprovava a contrarreforma trabalhista, o juiz Moro condenava o companheiro Lula, sem provas, a 9 anos de prisão. São dois fatos que revelam a essência dos objetivos golpistas.
Querem aprovar todas as medidas exigidas pelo mercado, ao mesmo tempo em que não podem permitir que Lula e o PT se afirmasse como alternativas ao golpe.
Para isso, contam com o conjunto das instituições: Câmara e Senado oferecem um espetáculo diário de corrupção, a olhos vistos; o Judiciário dá mostras superlativas de sua parcialidade e dos interesses a que serve; Ministério Público, Polícia Federal, mídia, todos eles não passam de instrumentos do capital financeiro, dos grandes empresários e latifundiários.
Mas a classe trabalhadora não está disposta a aceitar a retirada de seus direitos passivamente. Já mostrou, na paralisação de 15 de março, na greve geral de 28 de abril (a maior da história) e na mobilização de 30 de junho, que quer lutar.
Para isso, recorre às organizações que construiu com sua luta. A CUT prepara nova greve geral para barrar a “reforma” da Previdência. É o caminho também para revogar a ”reforma” trabalhista, as terceirizações, a PEC do limite dos gastos públicos e a entrega do pré-sal.
No dia seguinte à sua condenação, Lula lançou um desafio aos golpistas: reafirmou sua candidatura a presidente e anunciou uma agenda de grandes atos públicos pelo país.
O PT, armado das resoluções de seu 6º Congresso Nacional, apresenta-se como referência para as lutas da classe trabalhadora. É preciso ecoar essas resoluções: fora Temer e os golpistas, não ao colégio eleitoral indireto, eleições diretas-já com Lula presidente para chamar uma Constituinte Soberana que faça as reformas exigidas pela Nação.
O PT reage à condenação de Lula chamando atos em sua defesa em todo o país. O Diálogo e Ação Petista se soma decididamente a essa luta.
Roberto Salomão