Nem um centavo, nem uma arma, nem uma vida humana para a guerra! Parte 1
Uma Conferência Internacional foi realizada, sábado, 4 de outubro, em Paris, na véspera do Comício Internacional “Nenhum centavo para a guerra, nenhuma arma para a guerra nenhuma vida para a guerra”, no dia 5.
Reuniram-se 160 delegados de 18 paises, da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Itália, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Rússia, Sérvia, Suécia, Suíça, República Tcheca, Ucrânia, além dos convidados dos Estados Unidos da América e da Palestina e o deputado da França Insubmissa, Jerôme Legrave.
Em seu intercâmbio de experiências, eles compartilharam um desejo comum: defender-se, mobilizar-se e organizar-se contra os governos belicistas.
As atividades foram convocadas pela coalizão inglesa Stop The War.
Fala MahaseenNed El Hadi, sindicalista palestina, membro da associação árabe-judaica Standing Together
Ela rejeita o Plano Trump que “quer substituir o extermínio pelas bombas por um extermínio pelo isolamento e fragmentação em bantustoões”, o que o povo palestino não aceitará. Também saudou a “resistência judaica ao genocídio no mundo e dentro de Israel”, convocou as organizações presentes a ampliar a luta, e afirma que “a saída é um único estado democrático”.
Seguiu-se a intervenção fraternal e, de fato antisionista da judia, Orly Noy, dirigente executiva de B’Tselem, importante organização de Direitos Humanos.
“Precisaremos analisar em profundidade todos os processos de desumanização dos palestinos ao longo de décadas e ser responsáveis pelo racismo, pelas leis raciais, pelo roubo de terras, pela limpeza étnica, pelos assassinatos indiscriminados, pelo cerco, pela humilhação, pelo apagamento cultural — e por tanto mais”
