“O governo israelense não é nosso aliado”
Publicado no The News York Times, em 9 de maio, o artigo de opinião intitulado “O governo israelense não é nosso aliado”, de um dos principais dos seus jornalistas, ligado ao sionismo, Thomas L. Friedman, vencedor de três prêmios Pulitzer, denuncia o ataque israelense que matou 9 crianças na Palestina. Por outro lado, segundo o site Middle East Eye, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, quer desarmar facções de resistência palestina. Leia trechos abaixo.
“Na terça-feira (6 de maio), a Força Aérea israelense matou nove crianças, com idades entre 3 e 14 anos. (…) O exército israelense disse que o alvo era um “centro de comando e controle do Hamas” e que “medidas foram tomadas para mitigar o risco de ferir civis não envolvidos”. (…) Podemos continuar a ignorar o número de palestinos mortos na Faixa de Gaza – mais de 52.000, incluindo cerca de 18.000 crianças; a questionar a credibilidade dos números, a usar todos os mecanismos de repressão, negação, apatia, distanciamento, normalização e justificação. Nada disso mudará a dura realidade: Israel os matou. Nossas mãos fizeram isso. Não devemos desviar o olhar. Devemos acordar e gritar em alto e bom som: Parem a guerra!”
Thomas L. Friedma
Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, vai anunciar desarmamento de facções da resistência palestina no Líbano
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, deve viajar ao Líbano em 19 de maio para anunciar o desarmamento das facções da resistência palestina, à força se necessário.
Durante esta viagem, o governo libanês e Abbas anunciarão a desmilitarização do braço libanês do Fatah.
Ele também pedirá explicitamente que outras facções palestinas se desarmem. Se esses grupos se recusarem, uma operação militar terá como alvo aqueles que desafiarem as ordens de desarmamento do estado libanês. Se as facções não cumprirem as diretrizes do estado libanês e a decisão de Abbas, elas perderão todo o apoio organizacional e político e ficarão vulneráveis ao desarmamento forçado.
As fontes também revelaram que a decisão de Abbas de desarmar o Fatah e outras facções seguiu um pedido saudita.
Fonte : Middle East Eye