São Paulo: aprofundar o 6o. Congresso
Chapa CNB+DAP aprova luta pelo fim do governo Bolsonaro e retoma Constituinte
Ocorreu no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC a etapa estadual do 7º Congresso, com cerca de 800 delegados credenciados, em dois dias de discussões em grupos e plenário, votações de emendas e da direção, na qual o DAP colocou três membros no DR, um na Executiva. Marinho foi reeleito presidente do PT-SP. O DAP se apresentou em chapa com a Construindo um Novo Brasil, formada a partir dos 7 pontos que ele apresentou como base para a construção da mais ampla unidade no partido para colocá-lo à altura das tarefas que o 7º Congresso está chamado a dar conta.
Em São Paulo a unidade prosperou com a CNB. Como destacou Misa Boito na defesa da tese, “a luta pelo fim do governo Bolsonaro se dá num mesmo processo em que reforçamos o PT como alternativa para encabeçar um governo democrático e popular, com Lula Livre. Um governo que revogue todas as medidas contrárias aos trabalhadores e nossa soberania, desde o golpe, e faça o que não foi feito nos 13 anos de governos do PT.” Misa ressaltou que a tese propunha retomar a bandeira da Constituinte Soberana, adotada no 6º Congresso, para nos livrar das instituições golpistas e que condenam o país ao atraso. A unidade construída com a CNB paulista, um ponto de apoio importante para os desafios colocados ao 7º Congresso, não anula as diferenças sobre as quais a discussão prossegue.
“Com conciliação não se avança”
Uma emenda submetida pelo DAP remetia ao necessário balanço dos 13 anos de governo do PT para não repetir os erros que nos fragilizaram. Um balanço que, aliás, a tese CNBDAP iniciou -ao falar das reformas não feitas, como do judiciário, política e da mídia – mas não vai à raiz do problema. A emenda obteve cerca de 30% dos votos, incluindo delegados da CNB, com setores das outras quatro chapas se abstendo. A discussão prossegue. Como diz a tese do DAP submetida ao Congresso Nacional, “a experiência mostra que pela conciliação não se avança, e que adiar as reformas populares necessárias acaba dando tempo ao inimigo.”
Um ponto fora da pauta
Na abertura do congresso, algumas chapas, notadamente a de Optei-Democracia Socialista- agrupamentos locais e a da chapa da Articulação de Esquerda explicitaram que seu foco no congresso era denunciar as fraudes do PED, reais ou fabricadas na guerra dos recursos, para uma pretensa moralização do PED. Foi apresentada pelo grupo Militância Socialista uma emenda pelo fim do PED – proposta que O Trabalho defende desde o 4º Congresso e é posição do DAP desde sua constituição – mas que não está colocada na pauta do 7º Congresso, por acordo unânime no DN-PT quando da sua convocação. A decisão está remetida ao plebiscito adotado no 6º Congresso. Assim, a bancada de delegados do DAP, apesar da posição pública e notória pelo fim do PED e volta dos encontros, respeitando o acordo feito no DN, votou contra a emenda.
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