Congresso dos Zonais de São Paulo
A bancada do DAP presente ao 4º Congresso das Zonais do PT de São Paulo, nos dias 31 de maio e 1º de junho, conseguiu a aprovação de propostas positivas para o Partido na capital paulista. O evento, preparatório ao 7º Congresso do PT, teve a participação de mais de 350 delegados.
Balanço do governo Haddad
O texto-base apresentado pela Executiva Municipal não apresentava um balanço da gestão do companheiro Fernando Haddad na Prefeitura (2013-2016). O documento, ao tratar dos governos Doria/Bruno Covas, citava a interrupção do que foi iniciado por Haddad “e que vinha dando certo”. Nos quatro grupos de discussão do encontro, os delegados vinculados ao DAP propuseram inicialmente uma emenda que substituía esse trecho pela formulação: “que merece um balanço, ainda por ser feito”.
A pequena mudança, que apenas apontava para a necessidade de uma discussão, foi rejeitada na comissão de sistematização. Foi apresentada em plenário, então, uma proposta de resolução que afirmava a necessidade de se abrir o debate sobre o balanço da gestão Haddad. Defendida pela companheira Luana, do DAP, a proposta foi aprovada por maioria, mais de 60% dos delegados.
Propostas incorporadas
Outras contribuições do DAP para nortear a plataforma do partido no município foram incorporadas. Entre elas:
- a necessidade de combate pela recuperação dos serviços públicos e pelas reivindicações populares;
- pela taxação dos ricos, com ampliação do IPTU progressivo e
- reabertura de discussão sobre a renegociação da dívida, que estrangula financeiramente São Paulo.
Candidato próprio
Na discussão sobre candidaturas, uma emenda do vereador Eduardo Suplicy, defendida por ele e pelo deputado federal Carlos Zarattini, propunha a realização de uma “prévia comum dos partidos progressistas” para escolher os nomes para prefeito e vice-prefeito. Essa prévia, aberta a filiados “e simpatizantes”, abrangeria “PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, Rede, PCB e outros”. A emenda foi rejeitada pela maioria dos delegados, entre os quais os vinculados ao DAP, em defesa de uma candidatura própria do PT.
Pela libertação de Louisa Hanoune
O Congresso aprovou ainda moção pela libertação da companheira Louisa Hanoune, secretária-geral do PT da Argélia, presa desde 9 de maio. O texto foi apresentado em plenário pela secretária estadual de Mulheres do PT, Débora Pereira.