Não pode ter vacilo! Poucos dias para garantir a vitória de Dilma e as reformas
A entrega dos resultados do Plebiscito Popular à presidente Dilma, em Brasília, dia 13, foi histórica. Numa urna simbólica, os quase 8 milhões de votos pela Constituinte da reforma política. Como portadores, a CUT, MST, Central de Movimentos Populares e muitas outras entidades, além da Consulta Popular, do Diálogo e Ação Petista e outros setores do PT, acompanhadas por mais de mil militantes, na maioria jovens, vindos de todo o país.
Ao receber os resultados, a presidente e candidata Dilma assumiu o compromisso de lutar pela convocação de uma Constituinte Exclusiva que faça a reforma do sistema político: “Nenhuma instância de poder se autorreforma sem a mobilização social. Não são aqueles que estão no exercício do mandato que irão fazer a reforma”. É a mais pura verdade, ainda mais se analisarmos a composição do Congresso eleito, no qual empresários, banqueiros e latifundiários aumentaram significativamente sua participação, enquanto caiu muito a presença dos sindicalistas.
Por isso, Dilma, em sua fala, defendeu condições para o plebiscito oficial com o qual ela se comprometeu: fim do financiamento empresarial, fim das coligações proporcionais e paridade de gênero. Nós acrescentamos: fim do Senado oligárquico, voto em lista partidária e proporcionalidade do voto (um eleitor, um voto).
“Sinto a força e o cheiro de uma transformação”, disse Dilma, ao elogiar a mobilização que produziu o plebiscito e o próprio ato em Brasília. De fato, os últimos dias têm sido marcados pela intensificação da mobilização popular. O mesmo movimento que levou ao plebiscito caminha agora, com a marcante participação da juventude, para reeleger Dilma, para derrotar o candidato das elites e do imperialismo. É o que se vê em todos os comícios e atos da campanha.
Mas não dá para facilitar. Nem agora, quando faltam poucos dias para o segundo turno e devemos fazer tudo para garantir a vitória da candidata do PT. Nem depois, quando será necessário uma enorme pressão popular para conseguir a Constituinte, a reforma política e as demais reformas profundas de que o país e o povo trabalhador necessitam.
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, falando na Plenária Nacional do Plebiscito, expressou bemo alerta: “Não pode ter vacilo. Dilma não avançará num segundo mandato se não houver a reforma política. Por isso, não podemos apenas pedir voto, mas também debater a proposta. E convencer os nossos partidos a se ligarem aos movimentos sociais”.
Nesses dias finais, na luta para derrotar o imperialismo e seu candidato, é VOTO DILMA PELA CONSTITUINTE!