Em campanha: libertação do Dr. Abu Safiya!
Sequestrado e preso em 27 de dezembro de 2024, pelas tropas israelenses, durante um ataque ao hospital Kamal Adwan, no norte da faixa de Gaza o dr Abu Safiya, pediatra e diretor do hospital, segue preso, sem julgamento, em prisão israelense, onde a tortura é generalizada.
A campanha por sua libertação que se desenvolve em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, cresce a cada dia.
Seu filho, Elyas, postou recentemente nas redes a seguinte mensagem:
“Sou Elyas, filho do Dr. Hossam Abu Safiya, que está preso em prisões israelenses há mais de quatro meses.
Gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos e profunda gratidão a todos aqueles que contribuíram e apoiaram o caso do meu pai, bem como à equipe médica detida nas prisões israelenses.
Agradeço também a todos os envolvidos no mundo todo, especialmente às organizações médicas e de saúde, aos médicos e enfermeiros, assim como a todos os sindicatos, organizações humanitárias e organizações de direitos humanos na França e no mundo todo.
Você não hesitou em estar ao nosso lado nos momentos mais difíceis, especialmente durante o genocídio em Gaza.
Esperamos que essas iniciativas e campanhas humanitárias se multipliquem.”
Sim! Vamos multiplicar! E apelamos a todos que se somem a nossa voz: fim do genocídio em Gaza, liberdade para o Dr. Abu Safiya!
Carta ao Comitê do Prêmio Nobel da Paz
Por iniciativa dos Médicos por Gaza, do Fórum de Direitos (Holanda) e da Voz Judaica pela Paz (EUA) uma carta enviada ao Comitê Norueguês do Prêmio Nobel da Paz, diz:
“Escrevemos para expressar nosso firme apoio à concessão do Prêmio Nobel da Paz ao Dr. Hussam Abu Safiya, pediatra palestino e diretor do Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza. O Dr. Abu Safiya apoiou seus pacientes durante a violência desencadeada por Israel. Dr. Abu Safiya exemplifica o espírito de paz e humanidade. Apesar de suportar a tragédia pessoal de perder seu filho de 15 anos e de enfrentar prisão e interrogatório em diversas ocasiões, ele permaneceu comprometido em servir às crianças de Gaza – mesmo quando seu hospital foi fortemente bombardeado e ele próprio ficou ferido (…). Mais de 1.200 profissionais de saúde foram mortos desde a escalada da violência, segundo relatórios das Nações Unidas – um ataque sem precedentes ao setor médico. Apesar dos ataques sistemáticos a instalações e profissionais médicos, da negação de acesso humanitário e do sofrimento em massa de civis, o Dr. Abu Safiya e seus colegas continuaram seu trabalho de salvar vidas nas condições mais extremas”.
O Diálogo e Ação Petista, com diversas entidades, dirigentes do PT, sindicalistas e artistas, está em campanha: liberdade para o Dr Abu Safiya
Misa Boito, membro do DN PT